Sensações e previsões se entralaçam e se deslocam ao mesmo tempo, sem querer e em direções opostas. E em instantes o mundo se desmorona em nossas costas quando ainda nem fechamos os lábios de um gostoso sorriso. Talvez, injusto demais para saber as justificativas disso tudo, ou apenas muito justo não sabermos de nada. Mas o fato é que, o imprevísivel nos torna muito pessimistas quando deveriamos otimizar as situações. Porém, parece que o otimismo tornou-se sinônimo de uma auto-enganação. Pensar num amanhã mais oportuno (lê-se feliz) é fingir que o que nos cerca não existe, que não interfere em nada, quando sabemos que a nossa felicidade está ligada diretamente e indiretamente ao exterior.
A sabedoria de uma vivência até pode nos mostrar os atalhos, mas não os buracos que virão.
Igor Pollauf
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